A vela que o poeta esqueceu
Além das decantadas velas de suas jangadas, que tremulam na canção de Belchior, o Mucuripe também guarda uma outra, esquecida pelo poeta, ignorada por guias turísticos e pela maioria da população.
Quem passa pela Praça dos Amigos da Marinha, naquele bairro, vai observar uma estrutura preta esquisita, parecendo sair da terra. Trata-se da vela de um submarino americano, modelo Amberjack, usado na II Guerra, e que nove anos depois do conflito bélico foi vendido ao Brasil, já como sucata, e rebatizado como S-14 Ceará.
Como o nome do nosso Estado estava escrito lá, escolheram o solo da capital cearense como sua última morada. Além do mais, o Amberjack guarda uma façanha, registrada em tempos de potência e de glória: foi o primeiro submarino a emergir sob forte impulsão, mostrando “o nariz” de nove metros ao sol.
Construído em 1944, em plena efervescência da guerra, além das incursões beligerantes, anos mais tarde, já em 1950, foi alvo do noticiário internacional. A Revista The National Geographic Magazine publicou reportagem fotográfica relatando o salto para fora d’água , numa manobra executada com perícia e arrojo pelo seu comandante. Durante a guerra, foram construídas 400 unidades do Amberjack.
O modelo tinha comprimento de 100 metros, os deslocamentos chegavam à velocidade de 40 km na superfície e de oito, submerso. A frota saiu de circulação, nos Estados Unidos, em 1952. Várias unidades foram vendidas à Marinha brasileira, e uma delas passou a ser denominada de S-14
Além das decantadas velas de suas jangadas, que tremulam na canção de Belchior, o Mucuripe também guarda uma outra, esquecida pelo poeta, ignorada por guias turísticos e pela maioria da população.
Quem passa pela Praça dos Amigos da Marinha, naquele bairro, vai observar uma estrutura preta esquisita, parecendo sair da terra. Trata-se da vela de um submarino americano, modelo Amberjack, usado na II Guerra, e que nove anos depois do conflito bélico foi vendido ao Brasil, já como sucata, e rebatizado como S-14 Ceará.
Como o nome do nosso Estado estava escrito lá, escolheram o solo da capital cearense como sua última morada. Além do mais, o Amberjack guarda uma façanha, registrada em tempos de potência e de glória: foi o primeiro submarino a emergir sob forte impulsão, mostrando “o nariz” de nove metros ao sol.
Construído em 1944, em plena efervescência da guerra, além das incursões beligerantes, anos mais tarde, já em 1950, foi alvo do noticiário internacional. A Revista The National Geographic Magazine publicou reportagem fotográfica relatando o salto para fora d’água , numa manobra executada com perícia e arrojo pelo seu comandante. Durante a guerra, foram construídas 400 unidades do Amberjack.
O modelo tinha comprimento de 100 metros, os deslocamentos chegavam à velocidade de 40 km na superfície e de oito, submerso. A frota saiu de circulação, nos Estados Unidos, em 1952. Várias unidades foram vendidas à Marinha brasileira, e uma delas passou a ser denominada de S-14
Ceará, até a sua completa desativação.
Há alguns anos, um grupo de cearenses integrantes da Sociedade dos Amigos da Marinha conseguiu junto às autoridades militares trazer a vela do antigo submarino e transformá-la em peça de museu, instalada na Praça dos Amigos da Marinha.
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