10 de mar. de 2012

Exportação de jumento para a china vai virar cordel


O meu amigo Arievaldo Vianna, cordelista de primeiro naipe, também correu em defesa do jumento, diante do interesse dos chineses em exportar 300 mil jegues nordestinos para consumo. E já avisou em seu blog www.acordacordel.blogspot.com que o fato dá cordel e vai sair em primeira mão  no seu blog.
Vamos aguardar.


O que pensa o poeta Arievaldo Vianna
"Em 1984 uma industria de charque de Belo Jardim-PE andou massacrando o nosso gangão e transformando milhares deles em charque para exportação. Era um absurdo a maneira desumana como a coisa era feita. Uma lei determinava que apenas animais velhos ou aleijados deveriam ser levados para este fim. Então, proprietários desalmados e os próprios motoristas e ajudantes das carretas que transportavam os animais se encarregavam de 'aleijar' os bichinhos atropelando-os na estrada ou quebrando suas pernas a pauladas. Agora que a motocicleta domina o sertão, a água encanada e o fogão a gás chegaram em todas as residências, o jumento, depois de 400 anos de contribuição ao desenvolvimento do Nordeste virou 'persona non-grata'. Em 1984, em parceria com o poeta Gonzaga Vieira, eu produzi um folheto (ainda inédito) intitulado "O massacre do jumento nordestino", que dizia mais ou menos assim:
 O jumento nosso irmão
Cantado em prosa e verso
Que um dia transportou
O Autor do Universo
Vive hoje maltratado
Sendo até eliminado
Num atentado perverso.
Nos circos ou zoológicos
É comida de leão
Repasto de outras feras
É o nosso pobre irmão
Há tempos Luiz Gonzaga
Denunciava esta saga
Em inspirada canção.
Na fuga para o Egito
Jesus, José e Maria
Optaram pelo jegue
Por ser boa montaria
E a Família Sagrada
Viu-se assim transportada
Com conforto (sic) e garantia".

EXCESSO DE ZELO

Por determinação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), a nova embalagem do  azeite Gallo terá que ser alterada O texto diz: “O nosso azeite é rico. O vidro escuro é o segurança.”, A acusação de “conteúdo racista” foi rejeitada, mas o órgão decidiu que, se houve quem se incomodasse, a mudança é necessária. A propaganda dizia que os vidros escuros protegem da oxidação da luz.
Em comunicado, o Azeite Gallo admitiu que a AlmapBBDO - agência responsável pela propaganda - recebeu a informação de que o anúncio criado para o azeite Gallo não foi considerado racista, porém pode dar margem a outras interpretações e por isso deverá ser alterado. A empresa também afirmou que não pretende recorrer da decisão do Conar, já que o anúncio foi veiculado no ano passado e não voltará à mídia.
A denúncia foi feita por um consumidor em novembro de 2011.

9 de mar. de 2012

Fotógrafo usa reflexo em poças para criar 'espelho' de cotidiano


Para muitos um dia de chuva é algo a se lamentar, mas não para o fotógrafo novaiorquino Ira Fox, cujo trabalho depende justamente dos dias de chuva - ele retrata os reflexos do cotidiano em poças d'água no chão.
As fotos, feitas na Union Square, em Manhattan, misturam o granulado escuro do piso da praça ao reflexo vibrante das cores na água para recriar as imagens do universo da praça.
Pessoas caminhando, andando de bicicleta, passeando ou celebrando são vistas em imagens espelhadas pelo reflexo da água através das lentes de Fox, de 54 anos.
A série de Fox foi batizada de Reflections, palavra que pode ser traduzida tanto como reflexo quanto reflexão, num jogo de palavras que ajuda a explicar o conceito por trás do projeto.
O fotógrafo conta ter descoberto sua técnica após um grande temporal que deixou a cidade cheia de poças d'água.
"Ao me abaixar ao nível do solo e fotografar a água em um ângulo raso, a cena refletida na poça se transforma em um fragmento da vida", comenta Fox.
"Qualquer um desde pessoas fazendo compras, famílias ou homens de negócios passam pela praça. Não sabia quem apareceria na minha frente, o que era bastante instigante", diz ele.
Segundo ele, o resultado dependia muito da luz encontrada no momento certo para seu trabalho - após a chuva parar, mas antes de a água secar no piso.
"Eu normalmente sei de cara se tenho uma foto boa. Não é fácil ver o mundo de cabeça para baixo, mas se parece bom de cabeça para cima, sei que tenho uma boa foto", diz.
(Fonte: Terra)

Estreia -"John Carter"

O filme conta a história de John Carter (Taylor Kitsch), que é inexplicavelmente transportado para Marte onde se vê envolvido em um conflito de proporções épicas entre os habitantes do planeta.

8 de mar. de 2012

Lego no espaço

O Lego é um brinquedo cujo conceito se baseia em partes, e permite inúmeras combinações. A mais recente ideia foi mandar um ônibus espacia para o espaço, formado por combinações do Lego. Ficou emocionante, inclusive os efeitos sonoros dão um clima genial.
Vejam:
Consciência ecológica

Cerca de 30 golfinhos encalhados e salvos por banhistas, em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, na manhã do último dia 5. A morte seria o destino das três dezenas de mamíferos. Segundo  especialistas, os animais deveriam estar  fugindo de  algum predador, pois saíram  da rota habitual.

Aplaudir de pé

Olhem aí o e-mail que o meu amigo, professor Eisenhower, me enviou, hoje:

"Este é para, ainda que ridiculamente, sozinho, aplaudir, de pé ....
Oliver Hardy (o Gordo) e Stan Laurel (o Magro) já haviam morrido quando o famoso guitarrista
Carlos Santana compôs a música "Oie, Como vá".
Pois bem. Alguém encaixou perfeitamente a música de Santana com a performance de Laurel & Hardy...
Olha só no que deu!
Lindo trabalho anônimo de áudio e sincronização dos movimentos".

7 de mar. de 2012

China quer exportar jumentos


 Luiz Gonzaga e Padre Antonio Vieira devem estar se mexendo no túmulo (de raiva) com a notícia, publicada, hoje, no O Globo,  sobre o interesse dos chineses em comprar jumentos para uso na indústria de alimentos e na de cosméticos, no país asiático. Relembrando a ligação entre os dois nordestinos famosos com o asno: o padre Antonio Vieira escreveu um livro, mostrando a importância do jegue, desde o nascimento de Cristo. Enquanto que Luiz Gonzaga cantou a música Apologia ao Jumento (O Jumento é Nosso Irmão) .
A notícia do O Globo
Em meio a tantos produtos brasileiros exportados para a China, surgiu, recentemente, um novo objeto do desejo: o popular jegue nordestino. Há cerca de um mês, um acordo entre os dois países liberou o intercâmbio de asnos — também conhecidos como burros e jumentos, largamente utilizados na indústria de alimentos e na de cosméticos no país asiático.
Os chineses pretendem importar 300 mil jumentos por ano do Nordeste. Além de movimentar a economia local, a iniciativa vai resolver o problema de excesso de oferta de jegues na região. Com as facilidades de financiamento, houve grande crescimento do uso de motos para transporte e os jegues estão perdendo espaço.
Em junho do ano passado, um grupo de empresários chineses conversou, da Bahia ao Rio Grande do Norte, com fazendeiros e políticos. Aos políticos locais, o grupo propôs um programa de garantia de compra a preços de mercado, envolvendo até linhas de crédito, por meio de um sistema batizado de Projegue. Mas o projeto ainda não deslanchou.

6 de mar. de 2012

Deboche judicial

Deu no Consultor Jurídico
Paulo Henrique Amorim descumpre decisão da Justiça

Por Márcio Chaer
O blogueiro Paulo Henrique Amorim descumpriu três vezes a decisão judicial que o obrigava a se retratar com o jornalista Heraldo Pereira, da TV Globo. “O problema do senhor Amorim agora deixa de ser com o Heraldo. Passa a ser com a Justiça”, afirmou o advogado do jornalista, Paulo Roque Khouri.
Venceu nesta terça-feira (6/3) o prazo para que Amorim publicasse a retratação na Folha de S.Paulo e no Correio Braziliense. O pedido de desculpas saiu apenas no Correio, mas fora dos termos estabelecidos — ele acrescentou trechos não previstos, como uma ameaça à imprensa, caso alguém noticie a sua capitulação como uma condenação.
Amorim tampouco publicou em seu site a retratação que deveria ter sido divulgada no dia 20 de fevereiro. Ele só o fez no dia 5 de março e, igualmente, com acréscimos destinados a atenuar seu constrangimento. Ele acrescentou: "Convém observar: — retratação não é reconhecimento de culpa; — não houve julgamento, logo não houve condenação; — o termo da conciliação – aqui reproduzida – foi assinado por Paulo Henrique Amorim e Heraldo Pereira de Carvalho. Logo, Heraldo Pereira de Carvalho concorda: a expressão “negro de alma branca” não foi usada com sentido de ofender, nem teve conotação racista."
“Será que o réu se considera acima dos poderes da República?”, pergunta o advogado Paulo Khouri. O representante de Heraldo na causa enxerga “deboche” na atitude de Amorim, com o objetivo de “criar mais polêmica”, uma postura que o surpreendeu, já que as negociações com seu ex-adversus, Cesar Marcos Klouri foram “do mais alto nível”.
Cesar Klouri, por sua vez, atribui à Folha de S.Paulo a responsabilidade pela não publicação do pedido de desculpas. "Só ontem à tarde o jornal resolveu fazer uma exigência com a qual não contávamos — um termo de responsabilidade assinado pelo próprio Paulo Henrique Amorim para publicar a retratação". Amorim, informa seu advogado, encontra-se no exterior e a Folha teria sido intransigente. Segundo ele, a publicação da retratação estava acertada com o jornal desde a semana passada. O departamento de publicidade da Folha, contudo, informa que a exigência do termo de responsabilidade é informada logo no primeiro contato, uma vez que se trata de requisito obrigatório para qualquer anúncio com expressão de opinião.
Na última quinta-feira (1º/3), o juiz titular da 12ª Vara Cível de Brasília, Daniel Felipe Machado, já dera um puxão de orelhas em Amorim, intimando-o a cumprir suas obrigações. Já se haviam passado dez dias do prazo para que o pedido de desculpas fosse divulgado no blog Conversa Afiada.
Amorim aceitou fazer acordo por temer punição mais grave. Ele concordou pagar R$ 30 mil, que Heraldo Pereira decidiu doar a uma instituição de caridade; retirar do blog os textos ofensivos; remeter a retratação a todos os sites e blogs associados a Amorim; e, se a retratação nos dois jornais impressos não for publicada no prazo combinado, aceitar a punição em dobro. O acordo, assinado pelas partes e seus advogados, homologado como sentença pelo juiz, tem força de decisão definitiva. 
Heraldo processa Amorim também no campo criminal, pelas mesmas razões. Em decisão interlocutória, o juiz Márcio Evangelista Ferreira da Silva antecipou que, na fase em que se encontra o caso, falta apenas definir se Amorim praticou um ato de racismo ou de injúria racial. (Clique aqui para ver o andamento do processo)
Não é a primeira vez que Amorim desobedece decisão judicial. No ano passado, a desembargadora Vera Maria Van Hombeeck, do Rio de Janeiro, determinou que o blogueiro identificasse os e-mails e IPs dos comentaristas apócrifos que fazem graves ofensas a terceiros. Na ação ajuizada pelo Opportunitty, acusava-se o blogueiro de criar comentários artificiais atribuídos a falsos anônimos. Estabeleceu-se multa de R$ 10 mil por dia (Clique aqui para ler a decisão). Quando a multa atingiu a casa de R$ 1 milhão, a desembargadora mudou a decisão, no que foi acompanhada pela sua turma

Uma refrega e tanto

Sempre gostei de apreciar emboladores e suas refregas, principalmente no centro de Fortaleza. Nunca mais presenciei desafios. Agora, vejo no You Tube, um combate diferente entre Castanha Caju e o cantor de hap Emicida. É uma improvisação e tanto, eles fazendo um comercial.

5 de mar. de 2012

Davy Jones - The monkees

Morreu na quarta-feira da semana passada, o artista Davy Jones, 66 anos, integrante da banda americana The Monkees, uma versão piorada dos The Beatles e que fez sucesso na TV americana dos anos sessenta do século passado. O sitecom musical da CBS fez sucesso ao trazer para a TV a cultura da época. Com os seus cabelos cheios de estilo e aspeto de menino rebelde com pronúncia britânica, Davy Jones conquistou inúmeras fãs. A série não fez contudo sucesso suficiente para ir além de duas temporadas. Tornaram-se alvo de deboche quando se descobriu que, na verdade, eles não tocavam seus instrumentos nem compunham as canções do grupo. Ultimamente Davy vinha se apresentando sozinho.

Livro (impresso) é eterno

Na semana passada, Hollywood concedeu o Oscar de melhor curta-metragem ao filme The fantastic Flaying Books of Mr. Morris Lessmore ( Os Fantásticos Livros Voadores do Sr. Morri Lessmore). Como O Artista, ganhador de várias estatuetas, é uma homenagem ao cinema mudo, The Fantastic homenageia, de forma silenciosa, o livro impresso.
O filme começa com um furacão  que arranca as palavras das páginas, metáfora da maré digital e mostra a história de um homem melancólico, triste com páginas em branco...
O filme é sensacional. Detalhe: no you tube já foi acessado  mais de um milhão e duzentas vezes .
Assistam aqui ao curta premiado:

4 de mar. de 2012

Bombou na web nesta semana

Presente de amigo
Nachu é um jovem com câncer terminal. E tem um bom amigo. Esse amigo fez campanha na internet e conseguiu com o autor Harry Turtledove, mestre da ficção histórica e ídolo de Nachu, uma cópia de um livro que só seria lançado em julho. Talvez Nachu nunca pudesse lê-lo.




Avião de papel
Aprendemos na semana passada que existe um recorde mundial de arremesso de aviões de papel. Ele foi batido pela dupla John Collins e Joe Ayoob, designer do avião e arremessador, respectivamente. O novo recorde é de 68 metros de distância de voo.


Messi não cai
O vídeo Messi nunca cai mostra o jogador argentino, eleito o melhor do mundo três vezes, escapando de pancadas e encontrões dos adversários sem nenhuma preocupação em simular faltas. É uma aula de futebol – e os craques brasileiros deveriam assisti-la.


Merkel com cerveja
A chanceler alemã Angela Merkel participava de uma reunião política, e um garçom foi lhe servir uma taça de cerveja. Alguém esbarrou nele e quatro taças cheias na bandeja derramaram nas costas de Merkel. Impassível, ela nem ligou. Até discursou depois.


Pole dancing no metrô
O Carnaval do Rio de Janeiro já acabou – pelo menos oficialmente. Mas os vídeos da folia são um divertido rescaldo. Num deles, dois foliões disputam um duelo de pole dancing num vagão do metrô da cidade. Os dois saíram aplaudidos e têm fama estendida no YouTube.
Fonte: revista Época