SINGULAR é uma revista virtual antenada com o que acontece por aí nos mais variados matizes. E editada pelo jornalista Eliézer Rodrigues.
28 de mai. de 2010
porque te amo
Gente, aqui neste pedaço sempre divulguei lançamentos de filmes com vídeos, comentários e textos sobre as obras. Tem um filme que ainda não foi lançado aqui em Fortaleza, mas brevemente estará nas telas, e que eu recomendo mesmo. O título do filme é Viajo porque preciso, volto porque tem amo.
Recém-separado da mulher, o geólogo José Renato ( vivido pelo ator Irandhir Santos, ou melhor, por sua voz, já que não aparece na tela). é enviado para realizar uma pesquisa de campo em que terá que atravessar todo o sertão nordestino. O objetivo é avaliar o possível percurso de um canal que será construído a partir do desvio das águas do único rio caudaloso da região. Para muitos dos habitantes, o canal será uma solução, uma possibilidade de futuro e esperança. Mas para aqueles que moram próximo ao novo canal, ele significa desapropriação, partida, perda. Muitos lugares por onde José Renato passa serão submersos; muitas famílias que ele encontra serão removidas. O geólogo começa a se identificar com o vazio, o abandono e o isolamento.
Viajo porque preciso, volto porque te amo, misto de documentário e ficção assinado por Marcelo Gomes, pernambucano, e Karim Aïnouz, cearense, e demorou mais de uma década para chegar ao que é hoje. Depois de passar pelo Festival de Veneza, ganhar prêmios no Festival do Rio e fazer boa figura nas salas digitais do Sudeste.
O trailer é de arrepiar e nos faz viajar de amplas maneiras, a partir das nossas lembranças, percorrendo as estradas, vendo lugares, pessoas. Só pelo trailer é um filme que mexe com emoções:

Piada de padre
Como falar de padre está na moda, vi uma piada, na revista Playboy deste mês, sobre os homens de batina e repasso para vocês.
A fiel vai se confessar.
O padre a reconhece:
- Faz muito tempo que a senhora não aparece, não é mesmo?
- É, padre. É que eu tenho frequentado outra paróquia.
-Tá bem. Me conte seus pecados.
-Cometi muitos pecados. Muitos, padre. Fui grosseira, menti, cometi os pecados da soberba e da vaidade...até trair meu marido eu traí, padre.
-Com quem?
- Com o padre da outra paróquia. O senhor me dá o perdão?
- Olha (pausa), dar o perdão, até que eu dou. Mas nunca se esqueça de uma coisa: a sua paróquia é ESTA AQUI, entendeu?
27 de mai. de 2010
Que tipo de peculiaridades existe entre a sanfoneira Josefa Almeida Medeiros do Nascimento, natural de Cedro com outra cearense, Marlene Silva Sabóia, nascida em Jaguaribe Mirim? Aparentemente nenhuma, pois uma é artista e conhecida como Zefinha da Sanfona de Ouro e a outra agricultora.
Ontem, vendo a TVPadreCícero.com.br - de propriedade desse incansável Roberto Bulhões por projetos jornalísticos, radicado em Juazeiro do Norte -, apreciei a originalidade no cantar e no tocar da sanfoneira. E o que assemelha as duas mulheres pode ser percebido na letra da música Menino de 18 Anos. A composição de Zefinha conta um caso que ela teve com um jovem durante dez anos e, contando com a permissão do marido. Já Marlene foi a inspiração para o filme Eu, Tu, Eles (Regina Casé no papel principal), pois viveu com três maridos, sob o mesmo teto.
26 de mai. de 2010
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A semelhança entre o ator brasileiro, Breno Mello, do filme Orfeu Negro e o queniano Barack Hussein Obama

O ator Breno Mello, no papel de Orfeu, deslumbrou a mãe de Barack Obama
se inspirou em brasileiro
25 de mai. de 2010
24 de mai. de 2010
Iraque - cena perturbadora
Há tempos que eu queria mostrar o vídeo acima (uma rara e perturbadora ação dos norte-americanos na guerra do Iraque, quando a violência atingiu seu auge). O registro é de 12 de julho de 2007. Nesse incidente, em particular, soldados em helicópteros de ataque são chamados para respaldar tropas em terra. De acordo com oficiais americanos, os pilotos chegaram quando um homem levava o que parecia ser um lançador de foguetes. Entre os mortos no ataque: o fotógrafo da Reuters Namir Noor-Eldeen, de 22 anos, e o motorista dele, Saeed Chmagh, de 40 anos.
23 de mai. de 2010
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Depois de protestos,
samba no bar da
Dona Mocinha continua
Fui conferir, hoje à noite, se seria a última apresentação dos músicos tradicionais que tocam todos os domingos no bar da Dona Mocinha, como foi anunciado pela imprensa. Lá sempre aconteceu uma tradição de muitos anos que seria substituída por pagodeiros, usando caixas de som, e que acabariam com a voz dos sambistas. Foi assunto da semana nos meios artísticos e que mobilizou pessoas interessadas em preservar aquele reduto de música do mais fino bom gosto e de resistência musical. Pelo que li, a administração do bar passou para um neto de Dona Mocinha, e ele queria “inovar”, só tocando pagodes eletrônicos e músicas comerciais, dispensando os antigos sambistas.
Diante de tantas reclamações e protestos, hoje à noite, seria o adeus dos músicos sambistas. Fui lá, no largo da Dona Mocinha, e conversei com a dita, que mesmo adoentada, estava presente para dizer que tudo não passou de um mal-entendido, e que a casa dela ia continuar, todos os domingos, abrigando sambistas tradicionais. E a turma, puxando samba com toda a ginga e alegria.
E fiz fotos da Dona Mocinha e da moçada e de sambista. Confiram.