Fonte: revista Época
SINGULAR é uma revista virtual antenada com o que acontece por aí nos mais variados matizes. E editada pelo jornalista Eliézer Rodrigues.
1 de mai. de 2010
Fonte: revista Época
30 de abr. de 2010


Jornal O Povo faz trapalhada
1- Gildo não está vestido com a camisa do Ceará e sim com o uniforme do Calouros do Ar Futebol Clube.
2- Na versão impressa, o despiste (Photoshop mal feito) altera a foto original. A imagem verdadeira retrata Gildo, no começo da década de 70, jogando pelo seu último clube, o Calouros do Ar. Naquele tempo os jornais ainda não utilizavam imagens coloridas (a camisa do Calouros era verde, branco e grená). Era só filme preto e branco. Quem programou a foto deve ter pensado assim: como à noite todos os gatos são pardos, vai essa aí mesmo que fará o mesmo efeito, bastando usar o photoshop. Pensou errado.
3- Já na edição on line, lá está a mesma foto, mas, agora, em toda a sua plenitude, sem alteração: Gildo envergando a camisa do time da Base Aérea (como assim era conhecido o Calouros do Ar) e com o emblema da agremiação. Só que sem legenda explicativa da foto.
Esse imbróglio todo, serviu de relembranças, pelo menos para os aficcionados do futebol cearense, que Gildo jogou numa das mais simpáticas agremiações: o Calouros do Ar.
Uma bela entrevista
O entrevistador tem que ser conciso, direto, não demonstrar que é especialista no assunto e não fazer muito rodeios. Apenas perguntar.
É o que, por exemplo, faz o jornalista Geneton Morais Neto quando entrevista. Nessa aí (é antiga e foi no Fantástico), ele dá uma aula. E o entrevistado (Ney Latorraca) um show no papel de ser humano.
29 de abr. de 2010
Leila Cordeiro e seu marido Eliakim Araújo apresentavam telejornais Leila Cordeiro diz que TVs a discriminam por causa da idade |
A jornalista Leila Cordeiro, ex-apresentadora do Jornal da Globo, desabafou em seu blog que enfrenta uma “saga de rejeição”, porque todas as emissoras de TV fecharam as portas para seu trabalho. Leila ficou conhecida nas décadas de 80 e 90, por seu trabalho na Globo, SBT e Manchete. Segundo a jornalista, a rejeição se deve pela sua idade, 53 anos. Leila ofereceu seu trabalho para as emissoras brasileiras como correspondente na Flórida. “Digo, sem nenhuma vergonha, que procurei todas as emissoras de TV brasileiras e tive todas as portas fechadas na minha cara.Tudo bem que não posso obrigá-las a me quererem de volta. Mas também não precisavam desprezar tanto a minha proposta de trabalho. Algumas, com mais gentileza, outras fugindo do assunto, mas quer saber? A impressão que eu tive e tenho é que meu prazo de validade já venceu!” A jornalista vive nos Estados Unidos desde que foi chamada para apresentar um telejornal da CBS. Mesmo depois de deixar a emissora norte-americana, Leila resolveu permanecer no país para investir na educação dos filhos. Segundo a jornalista, as emissoras brasileiras não aceitam nem seu trabalho como freelancer. Leila disse que não irá desistir de voltar ao telejornalismo, e lembrou que nos Estados Unidos a idade não é um problema para aparecer na televisão. “Tenho 53 anos. Repito, 53 anos e estou mais disposta do que nunca. Nos EUA mulheres americanas com mais de 60 têm sido contratadas para assumir postos importantes no telejornalismo sem terem que se preocupar com as rugas a mais e sim, dar o recado da experiência. Por isso, estou aqui, para desabafar sobre a minha luta”, declarou. Em enquete realizada pelo portal R7, 88% dos internautas pediram a volta da jornalista às emissoras brasileiras. Fonte : Comunique-se |
28 de abr. de 2010
Memória desrespeitada
Quem passa pela Avenida Sargento Hermínio, no Bairro de Jacarecanga, defronte a um estabelecimento escolar, fica na dúvida quanto a denominação verdadeira do núcleo educacional, pois o mesmo tem duas nomeadas. A primeira: EEFM Eduardo Campos. A outra EMEIF Sec. Paulo Petrola. Qual das duas denominações está valendo?
Diante de tal incerteza, telefonei para a Secretaria Municipal de Educação e fui informado que a denominação oficial é a homenagem ao professor Paulo Petrola. E que a escola que leve o nome do escritor e teatrólogo Eduardo Campos está instalada no Bairro Sabiaguaba (Rua Sabiaguaba, número 500).
Ora, além do deslize operacional na confusão dos letreiros, a Prefeitura cometeu outra impropriedade contra valores da cultura fortalezense. Eduardo Campos foi homenageado pelas autoridades educacionais, por conta de ser o autor de uma das obras mais importantes na dramaturgia cearense, O Morro do Ouro, inclusive premiada em festivais nacionais, nos anos 60 do século passado, pela Comédia Cearense. Seus personagens fictícios representavam moradores de uma das primeiras favelas de Fortaleza, conhecida como Morro do Ouro, local onde o lixo da cidade era depositado. Por conta das denúncias sociais contidas no texto de Eduardo Campos foi construído, naquela época, um grupo escolar ao lado da favela, na Avenida Sargento Hermínio. Muito justo eternizar o nome do intelectual.
Nada contra homenagear, mais recentemente, a memória do professor Paulo Petrola. Dando-lhe o nome a outra escola, por exemplo. Agora, transferir uma exaltação oficial para outro lugar é algo assim, como se Pelé tivesse feito um gol no Maracanã e o lance lembrado com uma placa. Só que depois, a mesma placa fosse retirada e recolocada em outro estádio.
Mesmo que tal ato municipal tenha tido a anuência da família de Manoel Eduardo Pinheiro Campos, foi atitude de desserviço ao patrimônio cultural de Fortaleza e um desrespeito à memória do ilustre cearense.
27 de abr. de 2010
O sambista, de primeira, Mussum
Antes de alcançar a imortalidade como um dos integrantes da mais famosa trupe de humoristas da televisão brasileira, Antonio Carlos Bernardes já era artista de sucesso. Ao se juntar a Renato Aragão, Zacarias e Dedé Santana para formar nos Trapalhões, Mussum fazia e cantava samba da melhor qualidade, formando no grupo os Originais do Samba. Quando se incorporou aos Trapalhões, Mussum já não tinha mais tempo para gravar e excursionar com os Originais do Samba, mas sempre que tinha um tempinho o artista gravava.
Está sendo relançado, agora em forma de CD, um disco dele que foi lançado, originalmente, em 1980, em vinil.
Vejam, no vídeo abaixo, o quanto que sambista era Mussum, cantando ao lado dos seus antigos companheiros do grupo Originais do Samba. E com jeito de humor, sinceridade, falador, e muito samba. Grande Mussum.
26 de abr. de 2010


Barrigada no blog da Dilma
Essa história do blog da candidata petista Dilma Rousseff à presidência ter publicado, no último final de semana, uma sequência de fotos da vida de Dilma causou o maior quipropó. Foi usada uma foto em que aparece a atriz e diretora de cinema Norma Benguel, participando de uma passeata, em 1968, no Rio de Janeiro, contra a ditadura militar, instalada no País. E, no blog de Dilma, não é citado o nome de Norma Bengell, deixando transparecer que é a própria Dilma, participando da manifestação. Que não era.
Uma mancada do pessoal que escreve o blog da candidata.
E a turma aproveitou para tirar o maior sarro com o equívoco.