8 de ago. de 2009




Torcedores pressionam

Ronaldinho Gaúcho e

Dida a deixarem discoteca




“Alguns torcedores do Milan obrigaram o meia-atacante brasileiro Ronaldinho a abandonar a discoteca na qual estava, recriminando o fato que o jogador estivesse se divertindo em vez de descansar antes de um treino.
O jornal italiano La Gazzetta dello Sport informou hoje que os torcedores encontraram o atacante e o goleiro Dida em uma danceteria de Milão. Em vez de pedirem autógrafos, eles mostraram seu descontentamento pelo comportamento dos atletas.
Os dois jogadores decidiram deixar o local após a pressão dos torcedores milanistas. O time rossonero passa por uma má fase na preparação para disputa do Campeonato Italiano, perdendo alguns amistosos como contra a Inter de Milão, nos Estados Unidos, e sendo goleado pelo Bayern de Munique”.



Li essa matéria, hoje, no portal Terra, e fiquei a imaginar o quanto, alguns ídolos do futebol brasileiro e mundial são irresponsáveis fora de campo. Ronaldinho Gaúcho e Dida são campeões mundiais pelo Brasil, na Copa de 2002, no Japão. Estão na história do futebol. Mas, esse tipo de comportamento é bem de craques brasileiros que vivem aprontando pelo mundo a fora. E isso vem de muito tempo, principalmente e na maioria dos casos com jogadores que ganham fama de forma repentina, sem formação moral ou intelectual, saídos de famílias humildes e quando chegam ao estrelato ficam sem referencial para enfrentar tantas mudanças em suas vidas.



A galeria de exemplos é enorme. Vejamos alguns casos:


Heleno de Freitas – um dos mitos do futebol brasileiro
dos anos 40, do século passado, chegando a jogar pela seleção brasileira. É considerado o primeiro “jogador problema” do pebol.
Sua vida foi marcada por vícios em drogas. Boêmio, era frequentador assíduo de buates do Rio de Janeiro.









Canhoteiro – Maranhense, foi revelado para o mundo do futebol, jogando, aqui, em Fortaleza pelo América. Depois, foi para o São Paulo, onde se tornou uma das principais estrelas. Convocado para a seleção brasileira para a copa de 1958, jogou várias partidas, antes do campeonato mundial. Chegado à boemia, dias antes de viajar tomou um porre daqueles e por isso foi cortado do elenco. Depois, nunca mais foi o mesmo. Morreu alcoólatra.





Garrincha – Campeão do mundo duas vezes (1958/1962). É considerado com o maior jogador de todos os tempos do futebol, melhor até do que Pelé, segundo muitos analistas. Porém, teve a carreira truncada por conta da bebida e vida desregrada. Morreu alcoólatra.




Romário – A vida fora de campo do baixinho, campeão de mundo, em 1994, nos Estados Unidos, sempre foi atribulada, por conta de escândalos, noitadas e confusões do craque. Recentemente, foi preso por não pagar pensão alimentícia.







Adriano, o imperador – Jogou em vários clubes italianos. Chegou a ser ídolo. Mas, sempre armando confusões. Fugia da Itália, e vinha para o Brasil, participar de bebedeiras com seus amigos de uma favela, no Rio de Janeiro. Hoje, está jogando pelo Flamengo, mas, cometendo as mesmas danações noturnas.







Clodoaldo – esse outro baixinho, craque da bola, foi um dos maiores ídolos do futebol cearens. Porém, a danada da cachaça sempre atrapalhou a vida futebolística do craque.



Resumindo o caso do Ronaldinho Gaúcho e do Dida: que bom se a moda dos torcedores italianos, obrigando os jogadores a se retirarem dos badalos noturnos, fosse copiada por torcedores de times brasileiros. Pelo menos muitos bebuns, que enganam a torcida, assumiriam de vez o copo e a vida pregressa fora dos gramados.


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