20 de jun. de 2009



Quase o primeiro crime passional




Deve ter sido em 1979, com uma profissional autônoma que prestava seus generosos serviços na esquina da Senador Pompeu com São Paulo, naquela região em que o canelau sabiamente apelidou de FEIRA DOS PRIQUITOS. Gazeamos a aula de Português do professor Gesuíno (ou seria Genuíno), no Farias Brito da Duque de Caxias e fomos – eu e o Baretta, colega de estágio no Banco e de sala de aula – cair nos braços de um par de quengas.
O programa foi perfeito, à exceção de um pequeno detalhe. Acabei esquecendo a pasta com os livros do colégio em cima do guarda-roupas da casa de cômodos. Voltei correndo e o quarto já estava ocupado. Felizmente, não era a minha iniciadora, o que poupou-me de cometer aquele que seria meu primeiro crime passional.
Novamente de posse do meu material didático, tomei meu rumo, com a alegria de volta, infinitamente superior à ansiedade da ida.

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