20 de jun. de 2009

"Eu tinha muito medo de que um cachorrinho preto chegasse à praia e puxasse o meu calção de banho, mostrando minha bunda branca. Quando minha mãe começou a usar Coppertone naquele verão, nossa cor foi mudando aos poucos....”
Sábado de sol, dia
de piquenique


Porque hoje é sábado, e não sei o porquê, neste início de manhã, pintou um pouco de nostalgia, e lembrei-me de uma edição da Singular só sobre coisas do passado.
Entrevistei o jornalista Alberto Villas, autor do livro O mundo acabou.
Ele recorda, por exemplo, dos piqueniques se fazia aos sábados, sábado de sol.
“Acordávamos cedo e olhávamos para o céu. Azul com poucas nuvens, era piquenique na certa. Numa cesta de vime, arrumávamos a matula. Pão americano, mortadela, presunto swift, biscoito Champagne, maças e garrafinhas de Mate-Couro. Uma toalha vermelha xadrex, guardanapos também vermelho xadrex, garfinhos e faquinhas de plástico. Uma radiolinha colorida movida a pilha rodava discos do Mamas & Papas, transformando aquele lugar numa espécie de Califórnia Dreamin.
Todos vestidos de Far-west. Não tínhamos dinheiro para comprar as calças Lee legítimas e íamos de Far-West. Tinha o modelo masculino, com barguilha, e o feminino, que tinha um fecho ecler do lado direito. Éramos felizes dentro daquelas calças Far-West, porque ainda não havia para mim calças Lee.
E a zebrinha do Fantástico tinha o seu charme...








Nenhum comentário:

Postar um comentário