15 de jun. de 2009



Maquiavel, um cabra safado

Os fins justificam os meios. É melhor ser impetuoso que tímido. O povo tem memória curta.

São algumas das máximas que correm o mundo, de Nicolau Maquiavel, autor de O Príncipe.

Maquiávelico ficou como sinônimo de pessoa de má-fé, de astuto.

Só que paralelo aos ensinamentos que Maquiavel oferecia aos governantes, como dicas de como administrar, conviver com amigos e inimigos, ele era um devasso, e tinha uma vida amorosa, fora da família, bem movimentada, sexualmente.

Às vezes, quebrava a cara.

Li, recentemente, na revista Piauí, uma matéria de autoria de Caio Túlio Costa, que apresenta uma carta em que, Maquiavel, conta a desventura que ter transado com uma mulher horrível de feia. "Sua boca parecia a de Lorenzo de Médici, mas era torta para um lado, e desse lado escorria uma baba porque não tendo nenhum dente, ela não podia conter a saliva..."

E nessa carta, ele descreve detalhes do ato.
Os momentos mais picantes do tal colóquio amoroso, descrito por Maquiavel:
“Eu cauteloso, que sou, senti-me bastaste amedrontado; porém, ficando a sós com a tal e no escuro (já que a velha saiu logo da casa, fechando a porta), para encurtar a história, sozinho com ela naquele breu, eu a fodi de só um golpe. Embora sentisse as suas coxas um pouco moles e a sua xoxota desanimada – e o seu hálito era um pouco fedido -, ainda assim, excitado como estava, fui aos finalmentes com ela”.

Segundo o autor do texto, "o relato é tão escalafobético que, alguns maquiavelistas levantam dúvida sobre sua veracidade. Roberto Ridolfi, autor da mais famosa biografia do florentino, afirma que é "provavelmente verdadeiro. E racionaliza: "A descrição dos detalhes é forçada demais para ser verossímel, demasiado realista para ser real".

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