Intelectuais falam sobre a Singular
O Clube do Bode reúne todos os sábados, a partir do meio-dia, escritores, jornalistas, poetas, músicos, artistas e demais interessados em papear sobre tudo. A congregação existe há anos e funciona na calçada da Livraria Livro Técnico. Ontem, estivemos lançando o número 27 da Singular, no Flórida Bar, localizado ao lado do citado Clube do Bode. E aproveitei o momento para ouvir alguns depoimentos do maestro Gladson Carvalho, do escritor Juarez Leitão e dos poetas e artistas plásticos Alano de Freitas e Audifax Rios. (Davy Nascimento).
Gladson, que se gaba de ter desde a primeira até a mais recente Singular, festeja esse lançamento, mas cobra mais apoio dos órgãos governamentais. “Olha, ela deveria ser mais valorizada e vendida em escolas e universidades, pois trata de cultura popular e assuntos polêmicos também”. Ele ainda enfatiza a peculiaridade do nome e do tamanho da revista. “Você pode levar ali dentro do seu bolso textos bem trabalhados que prezam pela essência da nossa cearensidade”.
Juarez parabeniza o “olhar dinâmico e crítico da revista, que contribui para a História e para a Literatura”. Na opinião dele, as revistas no Ceará nascem com muito entusiasmo, mas muitas não chegam sequer ao terceiro número. “Acho um heroísmo fazer uma revista dessa, que consegue ser prática, palatável e interessante. A revista ressuscita a História não oficial do Ceará, o que é muito importante”.
“Como artista, a Singular é perfeita, gostosa de ler”. Foi assim que o Audifax iniciou o papo, regozijado pelo fato de que, a partir dessa edição, a revista será prensada na linguagem Braille e acessível na biblioteca do Instituto dos Cegos em Fortaleza. “As pessoas privadas da visão também têm direitos, inclusive a esta revista. Que isso sirva de exemplo para outros veículos de comunicação”, ressalta.
Para finalizar, Alano, que já deu uma entrevista numa edição passada da Singular, pediu para o seu depoimento ser disponibilizado na íntegra. Então, aí vai:
“Tenho o prazer de, quase sempre, receber as edições da Singular das mãos do próprio Eliézer, o editor. Publicação cultural resistir por dez anos, aqui no Ceará, é pioneirismo louvável. De três ou quatro anos na praça, noto sensível melhoria em sua qualidade, quando passou a entrevistar figuras literárias, políticas e artísticas, que já são parte grata da nossa história. Parabéns plurais.”
O Clube do Bode reúne todos os sábados, a partir do meio-dia, escritores, jornalistas, poetas, músicos, artistas e demais interessados em papear sobre tudo. A congregação existe há anos e funciona na calçada da Livraria Livro Técnico. Ontem, estivemos lançando o número 27 da Singular, no Flórida Bar, localizado ao lado do citado Clube do Bode. E aproveitei o momento para ouvir alguns depoimentos do maestro Gladson Carvalho, do escritor Juarez Leitão e dos poetas e artistas plásticos Alano de Freitas e Audifax Rios. (Davy Nascimento).
Gladson, que se gaba de ter desde a primeira até a mais recente Singular, festeja esse lançamento, mas cobra mais apoio dos órgãos governamentais. “Olha, ela deveria ser mais valorizada e vendida em escolas e universidades, pois trata de cultura popular e assuntos polêmicos também”. Ele ainda enfatiza a peculiaridade do nome e do tamanho da revista. “Você pode levar ali dentro do seu bolso textos bem trabalhados que prezam pela essência da nossa cearensidade”.
Juarez parabeniza o “olhar dinâmico e crítico da revista, que contribui para a História e para a Literatura”. Na opinião dele, as revistas no Ceará nascem com muito entusiasmo, mas muitas não chegam sequer ao terceiro número. “Acho um heroísmo fazer uma revista dessa, que consegue ser prática, palatável e interessante. A revista ressuscita a História não oficial do Ceará, o que é muito importante”.
“Como artista, a Singular é perfeita, gostosa de ler”. Foi assim que o Audifax iniciou o papo, regozijado pelo fato de que, a partir dessa edição, a revista será prensada na linguagem Braille e acessível na biblioteca do Instituto dos Cegos em Fortaleza. “As pessoas privadas da visão também têm direitos, inclusive a esta revista. Que isso sirva de exemplo para outros veículos de comunicação”, ressalta.
Para finalizar, Alano, que já deu uma entrevista numa edição passada da Singular, pediu para o seu depoimento ser disponibilizado na íntegra. Então, aí vai:
“Tenho o prazer de, quase sempre, receber as edições da Singular das mãos do próprio Eliézer, o editor. Publicação cultural resistir por dez anos, aqui no Ceará, é pioneirismo louvável. De três ou quatro anos na praça, noto sensível melhoria em sua qualidade, quando passou a entrevistar figuras literárias, políticas e artísticas, que já são parte grata da nossa história. Parabéns plurais.”
COMPANHEIRO ELIÉZER, RECEBA OS PARABÉNS DO GRUPO CHOCALHO, QUE AGORA EM AGOSTO COMPLETA 25 ANOS DE EXISTÊNCIA, QUE POR ISSO MESMO SABE DA IMPORTÂNCIA DO LANÇAMENTO DE CADA EDIÇÃO, QUE COMO SEMPRE VEM SEM APOIOS OFICIAIS ... ISTO SIM É CULTURA DE RESISTÊNCIA...E DE INCLUSÃO SOCIAL E CULTURAL...
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