22 de jul. de 2010

De JFK para frente, ela se tornou famosa por questionar todos os presidentes dos EUA
Ela não perdoou Bill Clinton pelo seu envolvimento com a estagiária Monica Lewinski

Obama parou uma entrevista coletiva para parabenizar Helen pelo seu aniversário


Helen Thomas, decana da Casa Branca,
retira-se após declarações
polêmicas sobre Israel

Helen Thomas, uma das primeiras mulheres a fazer jornalismo político, deixou a carreira depois de ter defendido que os judeus deviam «pôr-se a andar» do Médio Oriente.
Depois de uma vida dedicada ao jornalismo e à Casa Branca, Helen Thomas, de 89 anos, acabou a carreira ao proferir umas declarações polêmicas sobre o Médio Oriente.
Helen Thomas defendeu, recetemente, que os judeus devem ir «para casa», para a «Holanda, Alemanha ou Estados Unidos».
O porta-voz da Casa Branca considerou as declarações ofensivas e Helen Thomas pediu desculpas no seu site pessoal, mas a polêmica perseguiu-a e a empresa para a qual trabalhava anunciou a reforma da jornalista. O famoso vídeo – veja abaixo – no qual Helen fez a declaração polêmica, foi gravado pelo rabino Nesenoff. E aconteceu, por acaso. Segundo o rabino, antes de abordá-la, “tudo que eu queria era dizer ‘Olá’ e apresentá-la a dois jornalistas em início de carreira”. Nesenoff havia acabado de reativar seu modesto site e pretendia transformá-lo num canal de notícia em vídeo, com mensagens sobre tolerância e em defesa da causa israelense.
Questionada sobre o que achava do Estado israelense, Helen disparou: “Tell them to get tthe hell out of Palestine” (“Diga a eles para darem o fora da Palestina”. Surpreso, Nesenoff perguntou para onde deveria ir a população do país, ao que a jornalista replicou: “Para casa: Polônia, Alemanha, América e qualquer outro lugar...porque empurrar para fora pessoas que viveram lá por séculos?”.
E por conta disso foi encerrada, de forma melancólica, uma brilhante carreira.


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