20 de jul. de 2010



Como funciona o Teatrokê

No Teatrokê, o palco

é também da plateia

Conheço algumas experiências teatrais que permitem a interatividade mais próxima do espectador com o espetáculo mostrado no palco, tirando assim a plateia da posição de passividade diante do exibido. O diretor paulista José Celso Martinez Corrêa, do Grupo Oficina, é um dos pioneiros, pois até participei de encenação coletiva de peça Pequenos Burgueses, de Máximo Gorki, lá pelos anos sessenta do século passado, numa encenação histórica, na quadra do Sesc-Senac, em plena ebulição daquela geração libertária de 1968.

Essa participação direta público/atores também passa por constrangimentos, quando o ator desce do palco e vai até à platéia com a finalidade de provocar “diálogos” com pessoas presentes. É forçar a barra: não vale. Outras fórmulas, mais recentes, incluem julgar as ações dos personagens em votações a respeito do destino de personagens...

Mas o que eu quero falar mesmo pra vocês é sobre uma experiência teatral que está fazendo o maior sucesso em São Paulo: o Teatrokê, sob a direção do Ricardo Karman. É uma nova modalidade de espetáculo em que o público interpreta personagens de improviso.

Essa encenação é o maior barato. E o texto, da melhor qualidade:


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