15 de jul. de 2010

Comercial da Bombril

é proibido na TV

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) entra mais uma vez em ação, suspendendo a campanha Bombril dá de 1001 a zero nos inimigos da natureza, que mostra a lã de aço como um produto ecologicamente correto. Na campanha, o garoto propaganda da Bombril, Carlos Moreno, faz uma comparação entre a lã de aço da linha "eco" com as esponjas sintéticas verde e amarelo. De acordo com o comercial, o produto é mais "ecológico" e argumenta que a lã de aço enferruja e desaparece na natureza, enquanto a esponja sintética leva anos para se decompor. A campanha foi produzida pela W/McCann e custou R$ 30 milhões. A decisão do Conar não entra no mérito se o produto é ou não ecologicamente correto, apenas atende a pedido da 3M, fabricante de esponjas sintéticas, que considerou que a campanha “pode denigrir e afetar a reputação e os negócios dos fabricantes de esponjas para limpeza doméstica, atingindo a credibilidade do produto no mercado com informações de caráter subjetivo, sem qualquer comprovação”. A propaganda suscitou uma forte movimentação na internet, em que usuários discutiam se realmente a lã de aço era ecologicamente correta ou não. Em alguns blogs, ambientalistas questionaram o produto, já que ele é feito de um material não renovável e é embalado em saco plástico. O diretor de marketing da Bombril, Marcos Scaldelai, informou que irá recorrer da decisão.

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