13 de mai. de 2009

“Czardas” ao amanhecer

Hoje, depois de acordar, não sei o porquê, saiu lá de um pequeno compartimento das minhas lembranças uma melodia que há muito tempo não escutava. Música é um prelúdio para o amor que se avizinha, que acontece ou fenece. Ela pode trazer algo caricioso ou açoites para corações partidos. A que se apresentou nas minhas primeiras horas do amanhecer passa longe das manhas amorosas.
Quando ouvi “Czardas”, de Monti, pela primeira vez (caras amigas e caros amigos internautas contem muitos janeiros) senti um frenesi diferente por aquela canção inspirada numa dança
húngara que tem a mesma denominação. Só que a execução que escutei, lá no fervor da juventude, era exibida pelo conjunto “Os Incríveis”, conjunto que tirava som de guitarras, teclados, contrabaixo, saxofone e bateria. Uma interpretação completamente diferente para uma composição que, por tradição, é tocada por violinistas. Era de arrepiar.
Partilho com vocês dois momentos de “Czardas”: primeiro com “Os Incríveis”, conjunto que fez muito sucesso à época da Jovem Guarda; e depois a belíssima execução do violinista Alexander Boissonnault.




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