Um cidadão comum
Conheci vários artistas, desde o início de suas carreiras ao estrelato. Mas o que quero me reportar mesmo é sobre aquela fase de transição do anonimato para às luzes da fama. Convivi com cantores que, nos primeiros momentos da carreira (especialmente no primeiro disco) peregrinavam pelas redações dos jornais, humildemente, com o disco debaixo do braço. Logo, logo, o comportamento mudava por completo, nos primeiros sinais de sucesso. Entrevistas, só no hotel, e com hora marcada com a assessoria. Vaidades repentinas. Muitos,com o passar do tempo, caíam na vala do esquecimento para sempre.
Estou contando essa curta historinha para repassar para vocês o que li, na revista Veja desta semana, em entrevista concedida pelo eterno beatle Paul McCartney, uma das personalidades mais famosas deste planeta.
Um sujeito comum
“Adoro andar de transporte público. Recentemente estive em Paris e peguei o metrô. O vagão estava lotado e fiquei ali, segurando o estribo. De vez em quando, ouvia alguém comentar: ‘Mas será que é ele? Não pode ser’. Ninguém chegou perto para testar se eu era realmente o Paul McCartney. Mas, também, quem conversa no metrô?”.
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