11 de ago. de 2009



Como nasce o canto
do mandarim


Desde que fiz a reportagem com o criador de aves exóticas em cativeiro, Carlos Henrique Nogueira, em agosto de 2005 para a Singular, que fiquei encantado com os mandarins. Naquele momento, fiquei sabendo que o diamante mandarim, originário da Austrália, é apreciado, não só pelo seu comportamento alegre, mas também pela imensa variedade de combinação de cores.



Obtive mais informações sobre ele, nesta semana. Está está sendo produzido o mapeamento genético, investigativo dos mistérios da natureza. O estudo está em desenvolvimento pelo microbiologista Carlos Frederico Menk, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo.
Segundo ele (em entrevista à revista Veja), uma das surpresas é o sequenciamento do genoma do mandarim, pois nasce sem saber cantar – ele tem que aprender. Como o mesmo se dá com a fala dos seres humanos, potencialmente o estudo do mandarim vai ajudar a entender as raízes genéticas da dislexia e da gagueira nas pessoas. Conforme o cientista, “ a genética é um livro que acabamos de abrir. Estamos agora decifrando as primeiras sílabas. Em breve, descobriremos como se formam as palavras e frases nesse idioma desconhecido”.

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