30 de dez. de 2011

2011- Ano negro para Lampião

Lampião: imagem abalada
Para descendentes de Lampião o ano de 2011 não foi nada bom para o culto da imagem, como também para as pretensões financeiras dos herdeiros. O livro Lampião, o mata sete, de Pedro Mortais, sustenta que o cangaceiro era gay; os óculos do rei do cangaço foram roubados e um neto dele perdeu na justiça o direito de receber um milhão de reais pelo uso de fotos do bandido e de sua mulher.
O LIVRO
A publicação afirma que Lampião era homossexual  e que ele namorava com um homem, de nome Luís Pedro, que também se relacionava com Maria Bonita. A família (a filha Expedida e netos)conseguiu na justiça sergipana impedir, em novembro, o lançamento do livro.
OS ÓCULOS
No último dia 11, os óculos do cangaceiros, que faziam parte do acervo da Casa de Cultura de Serra Talhada, no sertão pernambucano, foram roubados. Em nota oficial enviada à imprensa, o presidente do museu, Tarcísio Rodrigues, informou que a peça foi furtada durante a visitação na noite do último domingo (11). A ação do(s) bandido(s) teria sido facilitada já que o local não conta com sistema de vigilância com câmeras ou guarda municipal.
DANOS MORAIS
A 1ª Câmara do Tribunal de Justiça do Ceará, sediada em Juazeiro do Norte, determinou, no último dia 23,que uma instituição financeira, sediada em São Paulo, não deve pagar indenização (1 milhão de reais) por danos morais para o comerciante F.F.S., neto de Virgulino Ferreira da Silva e de Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita. Na questão, o comerciante alegava que o banco utilizou a imagem dos avós, sem a permissão da família, em peça publicitária. Na contestação, a empresa financeira sustentou que o direito à própria imagem é personalíssimo, não sendo transmitido, cabendo aos herdeiros concordar ou não com a divulgação da imagens do familiares mortes e não pedir reparação de bens.

Nenhum comentário:

Postar um comentário