6 de jul. de 2011

O Barbeiro de Sevilha e o nosso hino
Em sua crônica publicada, hoje, nos jornais Fernando Veríssimo faz referência ao livro Crônicas do Inesperado do diplomata aposentado Renato Prado Guimarães, especialmente sobre as crônicas sobre a origem do hino nacional brasileiro, “o nosso Ouvirando”. E relata Veríssimo:
“O autor da música do hino, Francisco Manuel da Silva, teria se inspirado numa melodia do seu professor, o padre José Nunes Garcia, incluída no seu “Método de pianoforte”. Nunes Garcia usava temas de compositores como Haydn, Mozart e Rossini nas suas lições e a melodia que inspirara Francisco Manuel da Silva fora por sua vez inspirada na abertura da ópera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini.
Guimarães conta que certa vez, num sarau musical em Frankfurt, onde estava servindo, prometeu um CD da orquestra sinfônica de São Paulo a quem identificasse uma semelhança entre o hino brasileiro e alguma peça do repertório operístico. Dois convidados levantaram a mão instantânea e simultaneamente e gritaram O Barbeiro de Sevilha!. Eram os cônsules gerais da Itália e da Espanha. Aparentemente, só nós não tínhamos nos dado conta.
No caso do hino, foi plágio, homenagem ou influência perfeitamente legítima? De qualquer maneira, foi em segunda mão”.
Escutem  O Barbeiro de Sevilha e vejam as semelhanças do nosso hino, composto em 1809, com os acordes da música do compositor italiano Rossini:

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