15 de out. de 2010

Zé, o craque


Do noticiário esportivo do futebol cearense, uma das colunas que acompanho diariamente é a do Tom Barros (o Fidalgo, como diz o Alan Neto), e em especial a seção  Recordando. Embora o colunista, de quando em vez, omita nomes de personagens fotografados, o espaço conta, um pouco, da história do futebol cearense.
Recentemente foi publicada uma foto que me fez recuar pelas paredes das recordações. A imagem acima é a do jogador Santos, que aparece vestindo a camisa do Tiradentes, timaço da Polícia Militar do Piauí  e que brilhou no Nordeste, na década de 70 do século passado.
Ele, o Zé,  é meu contemporâneo de infância, das peladas pelos campinhos do bairro Monte Castelo. Naquele tempo, ele já era um craque (aquele que na hora do par ou ímpar para escolher os times, era sempre o primeiro a ser chamado). E eu: um esforçado jogador de defesa.
 Depois, cada um seguiu o seu caminho: ele foi para o futebol profissional (no auge foi até sondado para ir jogar no Corinthians) e eu estudante de Comunicação Social.
 Os tempos passaram.
 Hoje, ele ainda continua batendo bola, jogando em times suburbanos e eu seguindo a vidinha de jornalista.
 Quando a gente se encontra, a conversa  cheira a saudade da  bola, rolando pelas areias das antigas esquinas...

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