Desde que saiu no jornal Diário do Nordeste (Caderno Zoeira, edição do dia 26 de setembro último) a matéria Diário Bus na TV, que fiquei de olho quando estou rodando em transporte coletivo. A matéria levanta a bola dizendo que é a “TV Diário, levando lazer, alegria, músicas e informações para os usuários de ônibus” e coisa e tal.
E sempre que eu pegava ônibus, já com a minha câmera fotográfica engatilhada, ia em busca da televisão instalada para os usuários. E nada de Bus na TV. Ontem, no Terminal do Papicu, depois de passar um bom tempo vagando de veículo em veículo, buscando o novo equipamento informativo, finalmente encontrei. Só tem um problema: os passageiros, segundo constatei, não estavam nem aí para a programação na telinha.
Estou contando todo esse leriado para fazer uma constatação sobre o meio de comunicação chamado televisão. A TV é um veículo que tem a peculiaridade de exigir completa sintonia do espectador: ouvir e ver, e de preferência em ambiente fechado.
Ora, não deu certo aparelho de TV em táxi, caminhões... por conta desses motivos.
A televisão não é como o rádio que pode ser ligado em qualquer lugar, pois exige do receptor da mensagem, no caso o ouvinte, apenas a audição. Por isso é que o velho rádio jamais desaparecerá, pois pode ser adaptado às mais diversas circunstâncias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário