Vejam no vídeo acima o livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, no iPad, com ilustrações em movimento. Será que apreciar uma obra literária desta maneira vai pegar? É esperar pra ver.
Sai neste mês nos Estados Unidos o mais recente passo na revolução em curso, no mundo da tecnologia:o iPad. Aquele aparelhinho que poderá ser capaz de transformar o livro impresso em objeto de museu. Obras de culinária, histórias do universo infantil e da literatura poderão ser mostradas enriquecidas com vídeos, animações e mecanismos interpretativos. Qual o futuro do livro de papel diante dessa avalanche de produtos que facilitarão a compreensão de uma de informações nos mais variados campos da atividade humana?
Os defensores do livro impresso, como o famoso filósofo italiano Umberto Eco e o escritor francês Jean-Claude Carrière procuram traquilizar, com o livro Não Contem Com o Fim dos Livros, aqueles que temem que a era tecnológica faça desaparecer o livro.
O problema é que a revolução tecnológica já vem abalando o mercado editorial dos impressos em papel e a indústria, tradicionalmente estruturada em antigos equipamentos, já se lança em busca das novas formas de comunicação. É o que vem acontecendo com empresas do mercado de jornais e revistas que se utilizam da internet para ir ao encontro do público que a cada dia migra do impresso para o mundo virtual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário