12 de abr. de 2010

Foi do Seminário da Prainha que Austregésilo de Athayde viu o Halley

O cometa de Halley

foi visto em Fortaleza

O encarte Alma Fortalezense (comemorativo dos 284 anos de Fortaleza) publicado pelo jornal O Povo, no final de semana que passou, traz uma informação que pode ser contestada. No primeiro texto da repórter Eleuda Carvalho, com o título Juventude à francesa, está escrito lá que “em 1910, o cometa Halley riscou o céu, mas choveu muito aquele ano e ninguém viu...”

Teve gente que viu, sim. E aqui em Fortaleza. A informação pode ser encontrada nas páginas 75 e 76 do livro de memórias do escritor Austregésilo de Athayde, O Século de um Liberal – de autoria de Cícero Sandroni e Laura Constância A. de A. Sandroni – Ed. Agir).

Segundo o livro, naquele ano de 1910 o cometa de Halley passou pela Terra “tão grande que tomava a metade do, com seu núcleo iluminado e a imensa cauda leitosa, descendo sobre a ponta do Mucuripe”. Houve quem pensasse no fim do mundo e todos rezaram pedindo a Deus que impedisse a catástrofe. O reitor do Seminário explicou as razões da aparição do cometa e então todos passaram a admirá-lo.

E Austregésilo concluiu suas lembranças sobre o cometa dizendo:

“Menino de onze anos, vi esse cometa e ninguém guardará na memória, com tanto carinho, o maravilhoso espetáculo de sua presença, o mais belo do céu. Como que o revejo, no começo das noites com sua cauda imensa tocando a ponta do Mucuripe, tão belo que parecia a estrela de Belém...”

5 comentários:

  1. Só uma correção: esse especial foi publicado pela revista Veja e não pelo O Povo.

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  2. Realmente a leitora que postou o comentário acima está com a metade da razão.O referido informe publicitário não é de responsabilidade d'O Povo. E agora, complemento: muito menos da Veja, pois não existe sequer expediente se responsabilizando pela publicação. O referencial jornalístico apenas cita na página 5 os nomes de Eleuda de Carvalho (textos), Fernando Brito (direção de arte)e Acervo Miguel Angelo de Azevedo - Nirez (fotos).
    Telefonei há pouco para o Ombudsman do O Povo, Paulo Regério, e ele nem sabia da veiculação o do informe publicitário, muito menos dos seus autores.
    O certo é que recebi ontem o encarte juntamente com a revista Veja (pois há anos comprei uma assinatura do jornal casada com exemplar da revista), e na capa do encarte estava escrito: Um presente do jornal O Povo
    Eliézer Rodrigues, responsável pelo blog

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  3. Realmente a leitora que postou o comentário acima está com a metade da razão.O referido informe publicitário não é de responsabilidade d'O Povo. E agora, complemento: muito menos da Veja, pois não existe sequer expediente se responsabilizando pela publicação. O referencial jornalístico apenas, cita na página 5, os nomes de Eleuda de Carvalho (textos), Fernando Brito (direção de arte)e Acervo Miguel Angelo de Azevedo - Nirez (fotos).
    Telefone há pouco para o Ombudsman do O Povo, Paulo Regério, e ele nem sabia da veiculação do informe publicitário, muito menos dos seus autores.
    O certo é que recebi ontem o encarte juntamente com a revista Veja (pois há anos comprei uma assinatura do jornal casada com exemplar da revista), e na capa do encarte estava escrito: Um presente do jornal O Povo.
    Eliézer Rodrigues, responsável pelo blog

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  4. Eliézer, estranho ter recebido como se fosse do O Povo. Ela é distribuida juntamente com a Veja desta semana. Se você olhar na lombada do Alma há "Alma Fortalezense é parte integrante da edição de Veja 2160. Não pode ser vendido separadamente. Distribuição nos estados do Ceará, Piauí e Maranhão". Que estranho...

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  5. Eliézer, estranho ter recebido como se fosse do O Povo. Ela é distribuida juntamente com a Veja desta semana. Se você olhar na lombada do Alma há "Alma Fortalezense é parte integrante da edição de Veja 2160. Não pode ser vendido separadamente. Distribuição nos estados do Ceará, Piauí e Maranhão". Que estranho...

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