26 de nov. de 2011

Lampião era boiola?
O autor  diz que Maria Bonita traiu Lampião





O livro Lampião, o mata sete, de Pedro de Morais, está provocando o maior rebu, pois sustenta que o rei do cangaço era gay. Ontem, a família do bandido conseguiu na justiça sergipana, impedir o lançamento da obra. Em Aracaju vivem a filha de Lampião, Expedita e netos.
No livro polêmico o autor sustenta que Virgolino Ferreira era incapacitado de procriar por causa de ter sido baleado, em fevereiro de 1922 quando tinha 25 anos. Uma das balas atingiu a bolsa escrota do cangaceiro, esfacelando-a. Sabedor do ocorrido, o autor do livro proibido, entrevistou vários urologistas sobre a lesão e chegou à conclusão que um homem, após esse tipo de acidente, não teria condições de procriar
Por conta disso, é que Pedro de Morais suscita outra polêmica: a de que Expedita não seria a filha de Maria Bonita e Virgolino Ferreira, mas sim, de Maria Bonita com Luís Pedro ou Messias de Caduda, um dos coiteiros do bando. Na página 192, ele escreve a certa altura, “...Lampião ordenou a D. Deia que matasse Expedita, evitando embargos prejudiciais ao coito e à segurança dos cangaceiros....Ao bem da verdade, sentimento afetivo Lampião nunca cultivou nem conheceu, nem mesmo com seus familiares. Se pai fosse, não lançaria à morte sua filha”.
Outro assunto delicado é sobre a orientação sexual de Lampião, citando o acidente na bolsa escrota o autor escreveu: “Desse acidente resultou consolidada a firme invirilidade, impossibilitando o exercício procriatório. Pouca ou nenhuma falta fez, porém, porque dele nunca foram conhecidas histórias de congressos carnais com mulheres...Com mulheres, lampião nunca se envolveu. Nunca. Isso é verdade. Seu negócio, desde muito cedo era outro, desde a mais tenra idade”, sentenciou o  autor.

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