Caras é impedida de publicar
textos de atriz morta e fala
em “censura militar”
A Justiça obrigou a revista Caras a retirar de seu site os textos escritos pela atriz Cibele Dorsa, que morreu na madrugada de sábado (26/3), após cair da janela do prédio em que morava no bairro Real Parque, em São Paulo. A Polícia Civil registrou o caso como suicídio consumado. Em nota publicada em sua página oficial, a direção da revista compara a decisão judicial com as “épocas de censura da ditadura militar”.
"A edição impressa circulará esta semana tarjada como em épocas de censura militar, devido ao fato de que todo o material se encontrava em processo de impressão quando o mandado judicial chegou à editora", informa o comunicado, revelando que a edição impressa também não poderá citar as mensagens da atriz morta em São Paulo.
Conforme a ordem do judiciário, as mensagens envidas pela artista com exclusividade ao site de Caras, segundo informa a equipe do veículo, tiveram que ser retiradas da internet até às 8h desta terça-feira (29/3). O comunicado da revista ainda informa que os textos de Cibele foram enviados à redação “minutos antes de seu trágico final”.
“Informamos que Caras, por acreditar na plena liberdade de expressão contida na Constituição Federal desse país, e em respeito a seus leitores e internautas, perseguirá a liberação dos textos e nomes que foi obrigada a aqui retirar e impedida na sua edição impressa de mencionar, apresentando os recursos cabíveis”, informa a nota publicada no site da revista Caras.A reportagem tentou contato com a revista Caras, para saber o motivo da ação judicial, mas a direção do veículo não foi localizada.
(Fonte: Comunique-se)
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