Copa do Mundo
Feola, a vozda serenidade
Quando vejo, pela televisão ou ao vivo, técnicos de futebol indo ao desespero, à borda do campo na iminência de um ataque cardíaco, lembro-me daquela figura serena de Vicente Feola, que comandou a seleção brasileira, no primeiro título de campeão mundial, em 1958, na Suécia. Sentado e calado no banco de reservas, Feola parecia alheio ao que ocorria dentro de campo. Nem tanto. Muitos jornalistas diziam que até dormir, ele dormia, durante os jogos. E eu engolia essa versão. Tudo mentira.
Lendo a crônica de Dagomir Marquezi, publicada na revista Placar, fiquei sabendo da importância de Vicente Feola para a conquista da Copa do Mundo, desde a tragédia de 1950, quando perdemos por 2X1, no jogo final para o Uruguai, em pleno Maracanã.
Feola não dormia no banco de reservas. O problema é que ele, além da obesidade, tinha doenças cardíacas e o obrigava que ele tomasse remédios e que provocavam sonolência. Às vezes, fechava os olhos até que passasse a forte dor dos ataques de angina.
Outra versão que eu tinha como verdade, refere-se a escalação de Pelé, no time, numa imposição dos líderes da equipe (Nilton Santos, Didi). Não é verdade.
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