1 de jun. de 2010



Copa do Mundo –

Ademir da Guia – o injustiçado


Considerado o maior ídolo da história do Palmeiras, Ademir da Guia, “O Divino”, porém na seleção brasileira teve poucas participações. E a última partida pelo selecionado nacional foi melancólica, embora estivesse no auge de sua forma física. Na Copa de 1974, na Alemanha, Ademir não ficou nem no banco de reservas em todas as partida, exceto na disputa pelo terceiro lugar contra a Polônia. Conta o livro Divino -A vida e a arte de Ademir da Guia, de Kleber Mazziero de Souza que, no dia da partida, os jogadores almoçavam na concentração da seleção. Ademir da Guia, já conformado com sua ausência no time, repetia a sobremesa quando foi avisado por um auxiliar de Zagallo (o técnico da seleção à época) de que jogaria a partida à tarde, poucas horas depois.

Mesmo sem atuar por cerca de dois meses (tempo da preparação da seleção e dos dias de Copa já decorridos), Da Guia foi um dos melhores da seleção no jogo. Inexplicavelmente, foi substituído logo no início do segundo tempo. Questionado pela imprensa, revoltada com a derrota, Zagallo alegou que Da Guia pedira para sair. Elegantemente, o jogador confirmou a versão-falsa. Mais tarde, receberia uma mensagem do preparador físico Admildo Chirol, em que Zagallo mandava agradecer por ele não ter criticado sua substituição.

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