15 de out. de 2009


Minhas memórias
A revista Playboy deste mês me fez retornar, por alguns instantes ao baú das minhas memórias jornalísticas, pois li uma entrevista com a Dira Paes, a Norminha da novela Caminho das Índias. À época em que fui repórter especial do jornal Diário do Nordeste fiz uma entrevista com a atriz paraense, no set de filmagens, em pleno agreste de Juazeiro do Norte, do longa metragem Corisco e Dadá, de Rosemberg Cariri. Ela, no início de carreira artística (década de 90) e eu já com muitas estradas na vida de repórter.
Na entrevista à Playboy, perguntada se já tinha recebido convites “pejorativos”, ela respondeu que “sim. E continuou: “Nunca vou aceitar papéis em que terei de ficar servindo cafezinho. Não acho bacana a estética estabelecida pela globalização. O Brasil exporta uma beleza internacional, não aquela que é brasileira. Mas o que mais dá tesão no Brasil é o próprio Brasil. Sei que faço parte de um tipo privilegiado. Eu me gosto muito. Aprendi a me gostar muito cedo”.
E realmente, a bela Dira Paes nunca aceitou papéis “pejorativos”. Relembro, daquele momento das filmagens, há quase dez anos, ela, ainda jovem já era estrela e fazia um dos papéis principais (Dadá, mulher do cangaceiro Corisco).

Um comentário:

  1. Olhaí, rapaz, o companheiro Rodrigues com a Norminha! A canhota em ação para mais uma bela matéria. Também deve estar na memória a razoável cabeleira e o bigodão sem os fios brancos... Valeu!
    Pepo Melo

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