1 de set. de 2009



A vida na animação dos balões
Mais balões amarrados, passeando pelo céu. Só que a aventura não é uma tragédia semelhante àquela do padre amalucado que desapareceu no mar, após o estouro dos balões multicoloridos. Não. Desta feita, a aventura acontece, via computação gráfica que deu vida ao sonho de um velho rabujento que faz sua casa voar, amarrada em balões. Estreia, nesta sexta-feira, nos cinemas, o filme Up-Altas Aventuras.
Carl Fredricksen (Edward Asner) é um vendedor de balões que, aos 78 anos, está prestes a perder a casa em que sempre viveu com sua esposa, a falecida Ellie. O terreno onde a casa fica localizada interessa a um empresário, que deseja construir no local um edifício. Após um incidente em que acerta um homem com sua bengala, Carl é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado em um asilo. Para evitar que isto aconteça, ele enche milhares de balões em sua casa, fazendo com que ela levante vôo. O objetivo de Carl é viajar para uma floresta na América do Sul, um local onde ele e Ellie sempre desejaram morar. Só que, após o início da aventura, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou junto: Russell (Jordan Nagai), um menino de 8 anos.
O filme é ousado, pois a computação gráfica transforma seus personagens em figuras plenamente humanas, cheias de empatia e de sensibilidade. Com aparências de ser um filme infantil, Up –Altas Aventuras também penetra n’alma do adulto, buscando as incertezas, as melancolias e desejos do cotidiano de todos.
Vamos ao cinema. Como dizia Luiz Severiano Ribeiro: Cinema ainda é a maior diversão.

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