A GATA
Ela não tem nome, nem dono, não pertence à raça dos angorás, nem dos british short hair, ou dos siameses. Não possui pedigree pomposo. É apenas uma felina vira-lata, de pêlos brancos com amarelos pardos. Igual a todos de sua espécie, define seu próprio espaço e território. Todos os dias (de segunda a sábado), silenciosa, caminhando com elegância, a pernalta aciona os seus olhudos (detentores de poder de visão de 287 graus), para fazer percurso numa das avenidas mais movimentadas da Capital cearense, a Santos Dumont. E, para completar a travessia perigosa, certamente usa também outro dispositivo: a privilegiada audição, pois pode perceber vibrações auditivas que escapam ao ouvido humano (o homem inventou o radar, após estudar o funcionamento das vibrações felinas).
Ela deixa para trás o seu habitat original (um estacionamento de veículos – onde atualmente tem ninhada de seis filhotes). É bom lembrar que gatos demarcam o território de três maneiras: com urina, com arranhões em objeto, ou com esfregadura da face numa superfície, ou em pessoa.
E segue rumo à banca de revistas de Seu Osmar (localizada na calçada da Gastro-Clínica – Av. Santos Dumont com Coronel Linhares). Gatos são animais muito curiosos e podem vagar pela vizinhança e até ter uma segunda casa, para onde vão comer mais, descansar e passear. E lá, na banca de revistas, ela desfruta de tudo isso, há mais de um ano. Quando o felino é bem amado, dedica ao seu dono um amor intenso e incondicional. É o caso.
Só que Seu Osmar não é o seu dono, pois ela mora só, e só tem carinho dos seus filhotes. É o amigo. Pois, os gatos são generosos na dedicação amorosa àqueles que consideram mais um membro do seu rol de convivência.
E o amigo, que já criou mais de 40 gatos em casa (hoje em dia, só tem três), gosta, mas se preocupa, muito, com a ela: o fato dela atravessar a avenida, mais de quatro vezes, ao dia. E também, com os fins de semana, quando fecha a banca e vai pra casa, no bairro de Carlito Pamplona. Fica preocupado com a alimentação da gatinha.
Só que ela sobrevive, ele não sabe como.
Na segunda-feira, começa tudo de novo.
Ela deixa para trás o seu habitat original (um estacionamento de veículos – onde atualmente tem ninhada de seis filhotes). É bom lembrar que gatos demarcam o território de três maneiras: com urina, com arranhões em objeto, ou com esfregadura da face numa superfície, ou em pessoa.
E segue rumo à banca de revistas de Seu Osmar (localizada na calçada da Gastro-Clínica – Av. Santos Dumont com Coronel Linhares). Gatos são animais muito curiosos e podem vagar pela vizinhança e até ter uma segunda casa, para onde vão comer mais, descansar e passear. E lá, na banca de revistas, ela desfruta de tudo isso, há mais de um ano. Quando o felino é bem amado, dedica ao seu dono um amor intenso e incondicional. É o caso.
Só que Seu Osmar não é o seu dono, pois ela mora só, e só tem carinho dos seus filhotes. É o amigo. Pois, os gatos são generosos na dedicação amorosa àqueles que consideram mais um membro do seu rol de convivência.
E o amigo, que já criou mais de 40 gatos em casa (hoje em dia, só tem três), gosta, mas se preocupa, muito, com a ela: o fato dela atravessar a avenida, mais de quatro vezes, ao dia. E também, com os fins de semana, quando fecha a banca e vai pra casa, no bairro de Carlito Pamplona. Fica preocupado com a alimentação da gatinha.
Só que ela sobrevive, ele não sabe como.
Na segunda-feira, começa tudo de novo.
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