24 de jul. de 2012

Google homenageia Amelia Earhart

Homenagem do Google
Hoje, terça-feira, o Google relembra os  115 anos de nascimento da pioneira da aviação norte-americana, Amelia Earhart, sendo focalizada na primeira página do Google com um  doodle. Autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a "The Distinguished Flying Cross", condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. Amelia desapareceu no oceano Pacífico, perto da Ilha Howland enquanto tentava realizar um voo ao redor do globo em 1937. Foi declarada morta no dia 5 de janeiro de 1939. Seu modo de vida, sua carreira e o modo como desapareceu até hoje fascinam as pessoas. Até um filme foi feito sobre ela.
NO CEARÁ
O astrônomo cearense Rubens de Azevedo, já falecido, teve um amor platônico por Amelia, e relembra em seu livro “Memórias de um Caçador de Estrelas” a passagem dela por Fortaleza, nas viagem de volta ao mundo que pretendia fazer. Em seu livro, ele lembra que trabalhava na Sociedade de Cultura Artística. Por isso, praticamente morava no Excelsior Hotel, onde ela ficou hospedada. Apesar de pouco inglês, trocou com ela algumas palavras e se ofereceu para levá-la ao aeroporto, pois Amelia já estava indo embora. “E vi o avião partir e sumir na madrugada cinzenta. Ela acenou para mim, a mão branca e elegante, o rosto vermelho, rosto de rapazinho de cabelo curto, louro e desgrenhado. Foi assim que conheci Amelia Earhart. Ela veio do outro mundo, conhecemo-nos em Fortaleza, levei-a ao seu embarque e ela se foi como num sonho – mas deixou rastros profundos na minha memória, pois foi uma heroína da minha adolescência….”, escreveu Azevedo.
Foto de Fortaleza, feita por Amelia, em 1937
Sua morte foi cercada de mistérios. Ela desapareceu no Oceano Pacífico enquanto tentava realizar uma volta ao mundo em 1937, aos 39 anos. Como o corpo da aviadora nunca foi encontrado, até hoje seu desaparecimento fascina as pessoas, criando teorias sobre seu desaparecimento. Uma afirmava que Earhart estava em mãos das forças imperiais japonesas como uma espiã. Outra assegurava que havia chegado a seu destino, mas que, depois de mudar de identidade, passou a viver em Nova Jersey.

No começo do mês, uma expedição de cientistas e admiradores partiu para tentar resolver o mistério. O grupo tinha como destino a remota ilha Nikumaroro, em Kiribati, na zona centro-oeste do Pacífico, em uma tentativa de estabelecer se Earhart pode ter sobrevivido à suposta queda de seu avião.

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