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NO CEARÁ
O astrônomo cearense Rubens de Azevedo, já falecido, teve um amor platônico por Amelia, e relembra em seu livro “Memórias de um Caçador de Estrelas” a passagem dela por Fortaleza, nas viagem de volta ao mundo que pretendia fazer. Em seu livro, ele lembra que trabalhava na Sociedade de Cultura Artística. Por isso, praticamente morava no Excelsior Hotel, onde ela ficou hospedada. Apesar de pouco inglês, trocou com ela algumas palavras e se ofereceu para levá-la ao aeroporto, pois Amelia já estava indo embora. “E vi o avião partir e sumir na madrugada cinzenta. Ela acenou para mim, a mão branca e elegante, o rosto vermelho, rosto de rapazinho de cabelo curto, louro e desgrenhado. Foi assim que conheci Amelia Earhart. Ela veio do outro mundo, conhecemo-nos em Fortaleza, levei-a ao seu embarque e ela se foi como num sonho – mas deixou rastros profundos na minha memória, pois foi uma heroína da minha adolescência….”, escreveu Azevedo.
Foto de Fortaleza, feita por Amelia, em 1937 |
No começo do mês, uma expedição de cientistas e admiradores partiu para tentar resolver o mistério. O grupo tinha como destino a remota ilha Nikumaroro, em Kiribati, na zona centro-oeste do Pacífico, em uma tentativa de estabelecer se Earhart pode ter sobrevivido à suposta queda de seu avião.
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