já causa polêmica
A nova novela do SBT, Amor e Revolução, pode até não alcançar altos índices de audiência, mas que está causando o maior trololó, não resta dúvida. Tem gente querendo ver e também tem gente tirar a novela do ar. Tudo isso, sem contar com a crítica especializada que está caindo de pau.
O folhetim que tem pano de fundo de fundo a época da ditadura militar no Brasil, é alvo, por um lado, de um abaixo-assinado, encabeçado pela Associação Beneficente dos Militares Inativos da Aeronáutica, solicitando ao Ministério Público Federal a derrubada da atração. Já o site http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8746 defende o direito de assistir a novela sem censura e “como foi concebida”.
O crítico Fernando de Barros e Silva, da Folha de São Paulo, na edição do domingo passado, bate na novela sem piedade. Segundo ele, falta a Amor e Revolução, aquele mínimo de verossimilhança que a ficção com pretensão histórica deveria ter. “A novela começa com uma chacina de estudantes que articulavam a guerrilha numa chácara. Mas tudo isso se passa antes do golpe de 31 de março de 1964. Não havia tortura no Brasil. A tortura contra adversários da ditadura só seria adotada pelo regime de modo sistemático depois do AI-5, em 1968”. E conclui o crítico: “A direção de atores nos remete àqueles dramalhões mexicanos. Os diálogos são postiços, ginasianos e involuntariamente cômicos – (uma mistura de CPC (os centros culturais do catecismo socialista dos anos 60) com A Praça é Nossa.
Tirem suas conclusões:
Nenhum comentário:
Postar um comentário