19 de mar. de 2011

Se não fosse o Brasil,
 Barack Obama
não teria nascido”


















Segundo Fernando Jorge existiam semelhanças físicas entre o ator brasileiro, Breno Mello, do filme Orfeu Negro e o queniano Barack Hussein Obama, pai do presidente dos Estados Unidos
















Uma das entrevistas mais explosivas que já fiz para a Singular, foi com o escritor e jornalista Fernando Jorge. Publicada na edição de abril de 2009 ele detonou os acadêmicos imortais, os políticos, jornalistas... foi um arraso. Naquela ocasião o polêmico escritor também falava, pela primeira vez, sobre o livro que estava escrevendo sobre as origens do presidente norte-americano Barack Obama, indo até mais longe nas suas conjecturas e afirmando que “provarei que sem o Brasil, o Barack Obama não teria nascido”. E quando o livro foi publicado, meses depois, ele mando-me um exemplar com uma carinhosa dedicatória.
A tese de Fernando Jorge está amparada no fato da mãe de Obama, ainda solteira, ter assistido ao filme Orfeu Negro, dirigido pelo francês Marcel Camus, numa adaptação da peça Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes. No mesmo ano do lançamento do filme, em 1959, uma jovem americana de dezesseis anos, branca, chamada Stanley Ann Dunham, resolveu assistir, em Chicago, pela primeira vez na vida, um filme estrangeiro. E foi ver Orfeu Negro, realizado só com atores negros, paisagens, música e história brasileiras. Ela adorou aqueles negros encantadores de um país tropical.
Depois, aos 18 anos, ela embarcou para o Havaí, e lá se tornou colega, numa aula de russo, de um jovem negro de 23 anos de idade, Barack Hussein Obama. Segundo Fernando Jorge, a moça branca do Kansas, influenciada pelo filme Orfeu Negro, entregou-se a ele e dessa união nasceu, no dia quatro de agosto de 1961, um menino, a quem ela deu o mesmo nome do pai. Em suas pesquisas Fernando descobriu um detalhe perturbador: a semelhança entre o ator brasileiro, Breno Mello, do filme Orfeu Negro e o queniano Barack Hussein Obama.
No começo da década de 1980, ao visitar o seu filho, em Nova York, a senhora Stanley o convidou para ver o filme Orfeu Negro. Segundo depoimento do próprio Barack, no meio do filme, ele se sentiu entediado e quis ir embora. Disposto a fazer isso, desistiu do seu propósito, no momento em que olhou para o rosto da mãe, iluminado pela tela. A fisionomia da senhora Stanley mostrava deslumbramento.
Afirma Fernando que “então o filho entendeu, como se deduz da autobiografia, porque ela, tão branca, tão anglo-saxônica, uniu-se ao seu pai, tão negro, tão africano”.
E conclui o autor: “Se não fosse o fascínio da branca mãe de Barack Obama pelo filme Orfeu Negro, ela não se entregaria ao rapaz queniano, um preto retinto”.

Vejam cenas do filme Orfeu Negro



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