23 de mai. de 2010


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Depois de protestos,

samba no bar da

Dona Mocinha continua

Fui conferir, hoje à noite, se seria a última apresentação dos músicos tradicionais que tocam todos os domingos no bar da Dona Mocinha, como foi anunciado pela imprensa. Lá sempre aconteceu uma tradição de muitos anos que seria substituída por pagodeiros, usando caixas de som, e que acabariam com a voz dos sambistas. Foi assunto da semana nos meios artísticos e que mobilizou pessoas interessadas em preservar aquele reduto de música do mais fino bom gosto e de resistência musical. Pelo que li, a administração do bar passou para um neto de Dona Mocinha, e ele queria “inovar”, só tocando pagodes eletrônicos e músicas comerciais, dispensando os antigos sambistas.

Diante de tantas reclamações e protestos, hoje à noite, seria o adeus dos músicos sambistas. Fui lá, no largo da Dona Mocinha, e conversei com a dita, que mesmo adoentada, estava presente para dizer que tudo não passou de um mal-entendido, e que a casa dela ia continuar, todos os domingos, abrigando sambistas tradicionais. E a turma, puxando samba com toda a ginga e alegria.

E fiz fotos da Dona Mocinha e da moçada e de sambista. Confiram.

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