LUZES DA CIDADE
Os tapioqueiros do Centro e a Veja
Os tapioqueiros do Centro e a Veja
O encarte especial da série Comer & Beber, publicado nesta semana pela revista Veja, mapeia os hábitos alimentares dos fortalezenses (bem dito: daqueles que têm grana para frequentar restaurantes ou bares). A publicação é um roteiro do “há de melhor em restaurantes, bares e casas de comidinhas da cidade”, segundo está escrito no editorial.
Comer & Beber vem recheado de”uma criteriosa” seleção de 481 endereços (217 restaurantes, 117 bares e 147 pratos regionais, selecionados por um júri. E teve até campeões por categoria.
A página 56 é dedicada às tapiocarias e cita vários lugares onde o freguês pode encontrar a tradicional iguaria. Nos shoppings, em restaurantes, no Centro das Tapioqueiras, em Messejana...
Eu, como trafego de segunda a sexta, cedinho da manhã, pela cidade, até que poderia dar uma mãozinha na elaboração de uma lista muito maior do que aquela que a Veja publicou sobre os tapioqueiros.
Basta dizer que em quase todas as esquinas do Centro de Fortaleza tem um ambulante, equipado com seu carrinho, vendendo tapioca (preço varia entre 50 e 60 centavos) com café (entre 25 e 30 centavos) ou com suco (de maracujá, acerola ou de manga) ao preço de 1 real.
E os ambulantes conseguem vender mais de 100 tapiocas por dia, segundo pesquisei entre alguns deles.
Já pensou quantas tapiocas (molhadas com leite de coco ou com margarina) são consumidas, diariamente, por profissionais que trabalham no Centro? Por que essa mudança de hábito, pois até há algum tempo o café da manhã era servido em casa?
Pelo visto, a Veja perdeu um interessante assunto.Talvez até por preconceito. Sei lá.
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