8 de out. de 2009


Adriano, jogador do Flamengo, e de novo convocado para a seleção brasileira, depois das trapalhadas que fez e até pensou em desistir de jogar futebol, deu uma entrevista à revista Placar. Falou, falou que as coisas do passados tinham acabado, que não seria mais irresponsável fora das quatro linhas do gramado e coisa e tal. Agora, entre as declarações que deu à revista, uma delas, penso que veio do fundo do coração de um jogador que saiu da favela para o estrelato. O repórter perguntou se não é ruim para o time existir essa diferença de tratamento entre um jogador, no caso ele e os demais.
Ele respondeu:
"É que no meu caso a empresa (Olympikus, patrocinadora do clube) é responsável por pagar a minha parte, então não tem atraso comigo. Mas tem uma pequena parte do salário que é responsabilidade do Flamengo. Eu me preocupo com os outros jogadores, principalmente com os mais novos.Tanto que falo para a diretoria pegar essa parte (pequena) do meu salário e usar para pagar os atrasados dos mais jovens. Eles precisam mais. Eles ganham pouco, não conseguem sobreviver dois meses sem receber. O cuidado tem que ser muito maior com quem está começando a carreira agora, ganhando menos, precisando ajudar a família. Não penso só em mim".
Se realmente isso está acontecendo no Flamengo, o Adriano,
Imperador, é um grande sujeito.

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