30 de set. de 2009


Nesse trololó em que o Brasil se meteu, desastradamente, em Honduras, tem um cearense lá dentro da embaixada que está segurando a barra, de forma serena. Inclusive dando informações para o mundo. Personagem da maior importância. É o ministro-embaixador Francisco Catunda Rezende, que também é jornalista. Catunda é meu ex-colega de redação, quando comecei a trabalhar na empresa O Povo, lá pela década de 70, do século passado. Naquela época, O Povo comprou a marca do jornal Gazeta de Notícias, e eu escrevia uma coluna na Gazeta, e Catunda era chefe de redação do semanário, sob o comando do mestre Durval Ayres. Depois, ele foi aprovado em concurso para diplomata, no Itamaraty. E seguiu, brilhantemente, pelos caminhos da diplomacia. O papel que vem tendo nesse imbróglio todo, ratifica sua competência. Nunca quis assumir embaixadas, principalmente as mais distantes do Brasil, pois sempre que pode, vem passar férias por aqui, entre os amigos e revisitar a Fortaleza que ele tanto adora.
Que Deus ilumine, mais ainda, o meu amigo de antigas jornadas, nesse momento crucial para todos que estão vivendo o drama na embaixada brasileira, em Tegucigalpa.

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