− Gatinho, meu gatinho – pediu ela –, me salva, me salva.
Me salva que assim que eu sair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva.
− Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato.
− Me saaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo.
O gato virou o copo com uma patada, o líquido escorreu e com ele a baratinha que, assim que se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu na gargalhada.
− Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir sua promessa? Você disse que deixava eu comer você inteira.
− Ah, ah, ah! – ria então a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?
Moral: Às vezes a auto depreciação nos livra do pelotão. (Millor Fernandes)
Eu achei+ do que de+.kkkkkk[...]Barata velha e bêbada[...]
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