Tablets, indústria e suicídios
Saiu no noticiário de hoje, que Eike Batista, do Grupo EBX, informou à presidente Dilma que está em negociação com a empresa taiwanesa Foxconn para se tornar sócio na produção de tablets no país. A Foxconn planeja investir US$ 12 bilhões (R$ 19 bilhões) no Brasil nos próximo cinco anos para produzir displays (telas de computador e tablets). E o mais preocupante para a classe trabalhadora: o projeto prevê contratação de 100 mil funcionários, mais da metade do empregado pelo setor eletrônico do Brasil.
A Foxconn é uma das empresas mais denunciadas, atualmente, no mundo, por conta da exploração no trabalho e as deploráveis condições dos seus 900.000 empregados. Recentemente, publiquei aqui no blog que, devido a taxa de números de suicídios ser alarmante (jogando-se da janela), a empresa resolveu colocar redes em torno de suas fábricas.
Fotos de redes anti suicídio em indústrias da Foxconn
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